Há quem goste do rigor e da organização das escolas de samba, onde não se pode faltar os ensaios, onde não se pode beber e tudo é muito organizado.
Mas eu não nasci numa comunidade , então não estou engajada com esse processo de carnaval que leva o ano todo.
Meu negocio é a diversão rápida e descontraída dos blocos. Lá se pode beber, la pode descansar, lá pode pular, la pode sambar.
Uma dica que aprendi é levar um cordãozinho de crachá. Serve para duas
coisas: para prender a latinha de cerveja pela alça e deixar as mãos
livres ou prender o tamborim e segurar a latinha de cerveja.
Olha só o detalhe , minha cerveja estava presa pela cordinha vermelha do crachá.
Esse é Mateus, ótimo folião, toca muito, com seus protetores de de ouvido e o cordazinho e o crachá no bloco Meu bem Volto já em 2012
foto Paulo Mix Mida
Outra solução é essa usada pelo Paulo na foto que eu tirei dele, mas acho que é muito para carregar ex. copo, câmera, bolsa:
Papai JOÂO era melhor, mas o jovem tem lá seu charme e faz sucesso com a velha guarda: estava cheio de vans lotadas de velhinhas fã do menino.
Mehor do repertório: Zeca Pagodinho e algumas do Martinho da vila. Falando no próprio, vamos comparar: Martinho vem com "Ex amor , gostaria que tu soubesseses..." hoje a gente ouve essa coisa horrorosa de "ex my love rimando com 1, 99". Essa musica não vale R$ 1,99.
Alias , tudo anda uma porcaria ultimamente, os sambas enrendo, pricipalmente. Tem samba de 1971 que até hoje se canta e eu nem me lembro os do ano passado. Alias não lembro nem os do retrasado quando estive na SAPUCAI vendo a Unidos da Tijuca.
Alias, um fantastico espetáculo, um tanto exasutivo, mas tem outra dimensão quando se esta lá. Não retornei porque minha paixões são os blocos. Ganhei no ano passado ingressos num sorteio, mas preferi passar para frente. Da próxima vez quero ganhar o carro no sorteio do supermercado.
Foto depois da uma maratona noite a dentro , com chuvisco.
E lá vamos nós para mais uma feijoada. Dessa vez temos a presença ilustre de Vania e Rafael, também integrantes do Amigos do Ritmo. Fazemos aulas de tamborim juntos no Arytmética do Samba.
Vania e Rafael integrando os Amigos do Ritmo
Depois de um Sabado agitado na Far Up, acordamos no domingo e decidimos continuar os trabalhos. Pegamos um taxi e fomos até a Rocinha prestigiar a Feijoada dos Poetas. Nesse dia iria acontecer as as inscrições do Samba Enredo 2013. A quadra é espaçosa, mas imagino que aquilo no calor deve ser um verdadeiro inferno (situação ideal para tomar várias cervejas geladas e sambar muito). Chegamos lá por volta das 15 horas. Enquanto o povo inscrevia seus sambas, estava rolando um samba muito bom, com uma seleção musical de respeito (pelo menos do meu gosto). Meu único comentário negativo é com relação ao volume do som. Estava realmente muito alto e era muito dificil conversar.
São Jorge, lindamente representado
Destaque para a estátua de São Jorge na lateral da quadra. A feijoada como sempre, dá aquele desanimada e aquele soninho clássico. Mas as 18 horas iria acontecer a apresentação dos sambas enredos inscritos com a Bateria da Escola. Não poderia perder isso, então pensei: Vamos ouvir um sambinha só e ir embora. Será???
Mas foi só ouvir o primeiro apito e a primeira batida do surdo para o sangue ferver e voltar a circular com força total. Em questão de segundos, a vontade de ir embora desapareceu. Por uns 10 minutos fiquei completamente desnorteado. Parecia uma criança atrapalhada. Não sabia se tomava a cerveja, se filmava a bateria, se filmava as crianças brincando, se sambava e curtia o som. Que coisa mais linda era aquela bateria. Todos sincronizados, todos sorrindo e executando suas partes com perfeição, formando um som único e contagiante. Mais do que nunca, tive a vontade de estar ali, junto com eles. Definitivamente eu quero tocar em uma escola de samba!
Bateria
Bandeira da Escola
Morenas dando show
Só a oportunidade de ouvir aquele som já teria garantido um domingo perfeito, mas quando o dia nasce pra ser feliz, surpresa pouca é bobagem. Ainda na quadra fizemos amizade com alguns integrantes da escola. Conhecer Flavia e Grécia foi um presentão de Deus. Elas nos apresentaram as pessoas da escola e nos trataram tão bem, que já me sentia em casa. Quando a noite estava para acabar, recebemos um convite inusitado. Ir até o Badalo, uma festa na Rocinha.
Novos amigos
Vania tendo uma aulinha
É claro que nesse momento eu já estava bem alterado. Meu lado responsável timidamente pensou "amanhã você tem que traballhar". Meu lado "foda-se o mundo" prontamente responde: "Voce não vai perder a oportunidade de ir na comunidade NEM FODENDO!"
E lá estavamos nós, atravessando a ponte diante daquela vista majestosa quando tiramos talvez a foto mais linda da noite. Paramos parar comer um dogão, porque a fome era monstra. E lá estavamos, subindo as ladeiras da Rocinha a pé, quando chegamos numa área onde o povo já estava concentrado escutando uma boa música. Detalhe mais do que importante: Litrão de Itaipava a 3 reais... Estava eu no Paraiso?
Tocou de tudo. Desde Sandra de Sá, passando por Caetano Veloso, Tim Maia, Jorge Ben, e é claro.. funk! Essa parte a gente pula né... fica só na nossa lembrança e nos momentos de nostalgia em outros butiquins.
Terminamos a noite com uma boa pizza no Jobi e iniciamos a semana com a tradicional ressaca da morte na segunda-feira.
Vista da Rocinha
Nós no Badalo
E por fim, fiquem com dois videos que infelizmente não representa a emoção que sentimos lá naquela hora.
Bom, já temos a programação de varias festas tematicas nos proximos encontro da Cobal a seguir:
Setembro- Cosme e Damião, Já comentei aqui que mestre Ary é judeu? bom, mas ele também é gemeo de mestre Moyses( OS IRMÃOS COHEN) então ele se amarra em Cosme e Damião. Não entendeu? Vai caminhar nas ruas do Saara no centro do Rio que você vai entender o que é esse caldeirão de culturas misturadas e vivendo harmoniosamente. Deus Salve o Rio de Janeiro, como fala mestre.
Outubro -Haloween. cara, antigamente eu tinha um esqueleto de plastico tipo boneco inflável que me fazia companhia no carro a noite quando eu dirigia só em São Paulo. As pessoas morriam de rir quando emparelhavam o carro no sinal, ou melhor, no farol, como dizem os paulistas. Estou pensando seriamente em comprar outro e levar de par na festa.
Novembro- Futebol .Não precisa falar que o mengão vai arrasar em quantidade.Vou comprar uma camisa retrô. Espero que não esteja uma fortuna.Não estou com essa bola toda de grana.
Dezembro- Gorro de papai Noel, lógico. Esse ano quero um gorro iluminado ou que dance igual ao chapéu do Harry Potter. Tinham desses ai na festa. $$$$$$
Mas aproveitando as festa temáticas, a melhor, quase empatada com a junina foi a de carnaval. Arrasamos nas alegorias. Eu ia de anjo, mas acabei indo de noiva com buque e veu de verdade. Buquezinho fácil de fazer numa banca de flores e veuzinho de segunda mão. Não ia casar mesmo e o meu do primeiro casamento já não existia mais.Altas produçoes
1 Tem a roda de samba do mestre Moyses de 3 as 6 da tarde, na Rua do Ouvidor. Com disposição sai emendando....
2 (...) com o samba solidário, no Bar Belmiro que é com uns caras ótimos que ainda recolhem alimentos e levam para o Lar das Crianças em Niteroi. Começa la pelas 6 da tarde.
3 E ainda tem feijoadas por ai.... Tem uma galera que eu conheço que vai a Portela. Qualquer dia eu vou, só que é la em Madureira.
Eu tenho a impressão que não estou sendo madura o suficiente e preferindo ficar em casa , a fazer uns programas doidos.
O ultimo que fui, que deve merecer um post do sr Davis, foi a feijoada da Rocinha.
Por sorte não estava quente porque pelo material da quadra , deve ser um calor dos infernos lá.
Ponto de encontro Pavão Azul. Para mim, o melhor do dia.
Não que o programa não tenha sido bom, a companhia òtima e bateria foi boa de ouvir, mas é que ando perdendo minha paciencia rapido e acabei voltando mais cedo. E mais uma feijoada para o meu Curriculum Vitae( gente isso é latim faz som de VITÈ não de VIATE, "pelamordedeus")
Aconselho aos que ficaram até o fim usar o aviso acima .
Conversando ainda com uma amiga de manhã cedo nesse domingo ela me
contou uma história do Discovery Channel, Animal Planet ou qualquer
bichos desses: o lance foi o seguinte, a baleia tadinha, ficou encalhada
no gelo, e não havia como tira-la de la, então eis que surge uma ideia:
fazer furinhos no gelo para a coitadinha repirar ate conseguir chegar
ao oceano.
Então pensei, toda segunda acordo com
aquele peso da semana, mas logo me lembro: ahhh hoje tem minha aula de
tamborim. Ai o dia passa rapido, eu só pensando na aula, e quando vejo a segunda ficou muito mais alegre a
semana já esta na terça . são os
furinhos no gelo até eu encontrar o fim de semana de novo.
Será que estou viciada? Sera que deveria ir num culto evangélico e aceitar Jesus?: E agora???
Já que o Davis falou da feijoada do Salgueiro, ontem teve o feijão paulista do Gulherme na Far up,vou retomar o assunto feijoadas.
A primeira feijoada que fui numa quadra de escola de samba, foi a feijoada beneficente dos Embaixadores da Alegria. Aqui abro um parenteses para falar da primeria escola de samba para deficientes e seus amigos e familiares.
Muitos dos meus amigos tocaram na abertura do sabado das campeãs e houve uma feijoada num dos dias mais quentes do verão carioca. So amando muito samba , feijão e cerveja para encarar o calor da quadra da São Clemente. Mas confesso que quando a bateria da galera da aula começou a tocar na quadra, até arrepiou.
Depois retornei na feijoada de São Jorge, na mesma quadra da São Clemente num dia mais ameno no feriado aqui no estado do Rio, dia 23 de abril. Vamos combinar: Sâo Sebastiao é o padroeiro dessa cidade, mas São Jorge é quase um suplente desse posto. As feijoadas bombam, porque no sincretismo das religiões espiritas, Sao Jorge è Ogum e sua comida é feijoada. Acho que depois da
Bahia, o Rio é o lugar onde tem mais macumbeiro.
Aproveitei para fazer um brinde ao meu ex no dia de São Jorge, posto que depois de mim só pegou dragão...
Mas voltando a esse dia, soltamos na estação de metrô errada ( confesso que nao tive tanta culpa nesse episodio)e , para piorar, minha chefe estava conosco, então tem coisa mais constrangedora que errar a estacao e ter que andar nas ruas esburacadas e desertas da Persidente Vargas com sua propria chefe.. Ai ia ai, e minha avaliação anual, como fica nessa historia....
Apesar da ultima mesa que conseguimos pegar ter sido limpa com um pano imundo, todo o resto transcorreu bem, o samba foi ótimo e o feijão estava uma delicia. Depois eu ainda fui com ter aula de tamborim com mais 3 gatos pingados.
Carioca da Gema Quem me conhece sabe o sangue cigano que corre em minhas veias. As mudanças na minha vida são constantes e ela acontece em todas as dimensões. A mudança para o Rio de Janeiro está sendo, sem dúvida nenhuma, a mais drástica. Além da mudança física, está acontecendo mudanças comportamentais, de crenças e princípios, mudanças na carreira e principalmente, mudança de hábitos. Uma coisa é verdade: Já morei em algumas cidades desse Brasil que amo tanto, mas nunca recebi tantas visitas de amigos e família como venho recebendo aqui no Rio. O sucesso do Cafofo do Dadá - (a minha Saudosa Maloca Carioca) é grande e vem recebendo visitas ilustres. Não posso deixar de comentar a visita de Jefferson Rosa. De uma bagagem cultura invejavel, Jefferson varreu o Rio de Janeiro em sua merecida semana de férias. Em apenas uma semana ele já tinha visto muito mais coisa do Rio do que eu consegui ver até agora. Foi com Jefferson que fui no Carioca da Gema pela primeira vez. Não foi dificil a escolha, afinal naquela noite de sexta-feira, iriamos ver nada mais nada menos do que Teresa Cristina. A casa é pequena e lota, ou seja... se você não é muito fã de calor humano, não vá! Como eu adoro, me apaixonei pela casa de imediato. Até tem umas mesas para voce comer alguma coisa. O cardápio é muito bom, mas para comer, sugiro chegar cedo. Nós chegamos cedo, mas resolvemos ir na Pizzaria do Carioca da Gema primeiro. A pizzaria é muito boa e o preço também. Recomendo!
Teresa Cristina
Teresa Cristina e a sua mãe
Já tinha visto o show de Teresa em São Paulo no Sesc Pompéia. Achei bom, mas muito formal, todos sentadinhos tomando sua cervejinha e ouvindo um sambinha bom. No Rio de Janeiro a coisa foi diferente. Teresa mandou mais de 4 horas de show e no Carioca da Gema é impossivel ficar sentado. Resultado: Lavamos a alma! Destaque para a participação especial da mãe de Teresa, que tem uma energia contagiante. O Grupo Semente acompanhou Teresa nessa noite. Bruno Cunha no vocal, cantou a minha musica preferida de Martinho da Vila: Disritmia.
Ana Costa
Ana Costa
Gostamos tanto do Carioca da Gema, mas tanto.. que voltamos lá no Sábado! Sim.. dois dias seguidos de Carioca da Gema. E a noite ficou por conta de Ana Costa. Não a conhecia até então. Ela é simplesmente fantástica. Seu show fica perfeito no Carioca da Gema, porque a sua energia não permite que você fique sentado. Linda voz, lindo repertório e uma energia contagiante garantiu mais uma noite fantástica no Rio de Janeiro. Segue o video com Retalhos de Cetim, classica de Benedito de Paula.
Enfim. O lugar é sensacional e essas cantoras sempre estão por lá. Recomendado
Carioca da Gema Avenida Mem de Sá, 79 - Lapa Rio de Janeiro - RJ, 20230-150 (0xx)21 2221-0043
Bom, sabado agora tem far up.
Vamos combinar: todo o ultimo sabado do mês esta dedicado a familia Arytmetica,progama cedo de 4 as 8, onde tem a roda de samba Bem te vi, bolinho dos aniversariantes do mês e depois a gente toca. Delicia!!
Para alimentar nossa fome rola um feijão Paulista, um feijaozinho marrom preparado pelo Guilherme e sua mulher.
Aproveitando, o Guilherme tem um bloco, cujo nome é super legal: "Desculpa pra beber". perfeito, não? É para fechar o Canaval, na terça gorda , no fim do dia, saindo lá da Cobal.
A camisa desse ano estava linda, ma eu não consegui comprar, entao fui de camiseta branca, com a camisa do "Meu bem volto já" amarrada, (de donde tive que sair correndo, senão não dava tempo de ir nos dois quase ao mesmo tempo). A indefectivel bolsa que carrega o instrumento tambem não faltou.
Segue a foto da pessoa já exausta da maratona momesca...
Esse domingo fui a praia em Ipanema e me deu uma saudade louca do Simpatia quase amor.
Esse bloco arrasta quase 50 mil pessoas, toca duas vezes, Carnaval e pré Carnaval. Ipanema para. Aliis a zona sul fica meio caotica.
Esse ano peguei o metro e havia uns "mulekes do suburbio" vestido de Minies. Coisa mais ridícula: um calor do cão e os caras de meia preta dançando funk em "eu quero Tchu, eu quero Tcha"'.E ainda tinha a seguinte melodia : "pode se gorda, pode ser feia, so não pode ser gorda e feia".
Essa foto foi tirada pelo Ranaur, que toca lá com a gente. Alias, esse menino é otimo fotografo tambem alem de ser otimo desenhista do Draw...
Mas voltando a Ipanema, na volta mais sandices, dessa vez no onibus, já que taxi estava impossivel, metrô "inentravel", então só sobrava ir a pé ou ficar engarrafada no onibus com mais loucos cantando:"Voce pensa que mulher é manga/, mulher nao é manga não/, mulher dá o ano inteiro/ e manga dá so no verão".
A pergunta que não quer calar: tem alguma idiota que dá para esse infelizes?
Novembro de 2011. Não posso deixar de falar sobre a primeira escola que visitei no Rio. Devo confessar que a parte que mais me excitou na mudança para o Rio, foi o fato de estar mais próximo de sambas consagrados.
Não que São Paulo nao tenha sambas bons. Eu por exemplo fui nascido na Vila Matilde e morei em diversos lugares em São Paulo. Conheci a Nene da Vila Matilde, a X9 e a minha preferida, Vai-Vai.
Mas ninguem questiona a tradição da Mangueira e da Portela.. e de repente, eu estava lá... naquela cidade.. com fácil acesso a tudo isso.
Devo admitir que sempre tive um certo receio de ir conhecer os sambas legais do Rio por medo de ir até as comunidades sozinho. Podem me chamar de cuzão, até porque nao vejo outro nome para isso. E uma mistura de preconceito com preguiça e viadagem kkkk. Sempre espero uma boa companhia para ir comigo e acreditem, não tem sido facil.
Bom, depois de fazer uma pesquisa na internet e com alguns amigos do Rio, ouvi muitos elogios sobre o Salgueiro. Conhecida pela feijoada, pelos maravilhosos sambas, e principalmente pela organização. A quadra e realmente um show a parte.
Aproveitei que minha irma Delma tinha vindo trazer meu carro, fomos conhecer a tal feijoada. Chegamos as 13, pagamos em torno de 30 reais por uma camiseta, pela feijoada e pelo samba que vai ate as 8 ou 9 da noite.
Nos divertimos muito. O dia começa tranquilo, sentadinhos saboreando uma boa feijoada ao som de um sambinha bacana. De vez enquando caia para um pagode (que eu odeio) mas nada muito irritante. Cerveja farta e barata, sem grande confusão.
Conforme a coisa vai esquentando, deixamos de lado a mesa e a cadeira e vamos para o meio da muvuca sambar e suar. Ver passistas dançando e uma coisa que me emociona. Dançar com eles então?? Minha irmã se acabou
Mas a cena que mais me marcou nesse dia foi a seguinte: Tinha 3 loironas altas que sambavam animadas. Até que elas faziam direitinho. Mas de repente, uma senhora negra levantou de sua mesa e comeca a sambar lindamente. Em menos de 1 minuto, uma roda se abriu em volta da mulher e todo mundo aplaudia aquele show a parte.
E para fechar o dia em grande estilo, nada mais nada menos do que a Bateria Furiosa. Fiz questão de fazer um video. Nao tenho palavras para dizer o que sentia naquele momento. Como eu queria estar ali... E graças aos Amigos do Ritmo eu aprendi que não é impossivel estar ali. Um dia, quem sabe???
Não tenho dúvidas que voltarei muitas vezes no Salgueiro. E quero levar os Amigos do Ritmo lá.. A diversão é garantida.
Como já disse, a Ana Paula já descreveu tao maravilhosamente o Samba SolidaRIO, mas eu queria tambem contar a minha versão dos fatos:
Eu saio de casa para andar na Urca de roupa de ginastica e bikini por baixo, isso la pelas onze da manha já quase inverno tipo veranico.
Primeiro pit stop: pasteizinhos e original na murada ou seria mureta do bar Urca. Ahh assim eu nao emagreço
Dali partimos para filar um almoço feito pelo papy da Ana Paula, uma macarronada de primeira categoria .La pelas quatro da tarde, retornamos a Botafogo onde conheci a galera da Ana Paula, o menina enturmada.
Realmente a Ana Paula quase me arrastou por que eu não queria ir de jeito nenhum. Mas foi otimo. fiquei la quase ate meia noite para nao virar abóbora, digo para pegar o metro e voltar para casa.
Pensa que ela foi embora: ainda ficou la tocando no fim de festa. Eu fui escoltada pelo Paulo, que é um gentleman até o metrô. Paulo Mix Midia já virou fã do samba tambem.
Agora falando serio: o samba solidario é muito bacana, feito por amigos. O samba bomba la no Bar Belmiro. E ainda é nobre: da ultima vez arrecadou 135 kg de alimentos e teve a presença de outros amigos do Arytmetica.( fotos origem: sambasolidario- Facebook)
Renata
Um lindo sábado de sol fui caminhar com a
Renata na Urca e claro que paramos no Bar Urca para tomar uma cervejinha. Nesse
mesmo dia ia ter o Samba Solidário. Samba Solidário é resultado da união de amigos que resolveram casar a diversão
do samba com o amor ao próximo com o nobre propósito de propagar o amor e
caridade. Eles proporcionam um samba maravilhoso, da melhor qualidade e as
pessoas levam alimentos que são doados. Energia
boa que contagia a todos que frequentam. Sempre que vou ao Samba Solidário eu reencontro
meus amigos, matamos saudades, bebemos, cantamos, dançamos, falamos besteiras,
resumindo: é pura felicidade e alto astral.
Lembro que a
Renata fez uma cara meio “esquisita” quando fiz o convite. Ela disse assim: “Cara,
não vou não, estou exausta e blá..blá e blá. Eu, então, falei pra ela ir
comigo, dar uma chance e se ela não gostasse ela iria embora no mesmo instante
e eu ainda pagava a conta dela.! Mas o Samba Solidário é de uma energia tão boa
que ela foi ficando e foi embora praticamente quando acabou, ou seja, quase
meia noite..! Nem precisei perguntar se ela gostou..rs O Samba Solidário acontece primeiro sábado do mês no bar Belmiro em Botafogo.! Vale a pena conferir !!! Só amigos, ou seja, gente do bem..!!!
Hoje é dia dos pais e apesar de tudo que passamos ou deixamos de passar é bom saber que ele esta aqui firme forte para comemorar.
Essa animação toda que eu carrego, herdei dele: foi ele que saiu na capa de uma revista que minha mãe jogou fora fantasiado de grego!!! Revista o cruzeiro, nem era nascida..
Apesar de vir de uma familia de musicos pelo lado materno, todos tocamos piano um dia, era meu pai que tocava tarol,meu pai que era do salgueiro, meu pai que é o carioca.Meu pai que me apoiou quando disse que ia tocar tamborim
Outro dia, num domingo sai de tarde para andar na praia do Leblon, eis que minha mae manda uma:" o mar esta forte!!" Ai meu pai: "que mar, ela vai é ao Bracarense"... Bingo!!!
Meu pai agora nao pode mais beber: depois de 8 pontes , 4 meses de hospital e 2 de uti, não dá mais para ele tomar aquele chopinho que tanto amava. Mas tenho orgulho porque ele encarou tudo isso com muita bravura.Deve ser por isso que me divirto tanto porque sei que a saude é um bem tao precisoso que precisamos celebrar sempre o fato de estarmos vivos e estarmos bem.
Um feliz dia dos pais ! PA PA RA PA PAI
Acho que depois do carnaval, as festas juninas tambem foram super divertidas.
Eu nao sei nos outros anos, mas esse foi realemente MAGNIFICO!!!Enfrentei 5 horas de estrada para chegar em Miguel Pereira, no sitio Speranza, tambem conhecido como " sede campestre do Arytimetica'.
Quando cheguei , as onze, o povo ja estava confraternizando desde as 8 entao a coisa já estava muito brega e desafinada.Era sexta e noite da seresta, com a costelada do Umberto, que é uma coisa do outro mundo.
O ponto alto da seresta foi o Rafael cantando :"o seu nome eu escrevi na areia... a onda do mar apagou...", que foi acompanhada por todos nós nessa foto do acervo do Paulo- Mix midia. Escolhi uma foto que não identifica ninguem para não ficarmos eternizados nesse momento de breguice.
Antigamente quando eu tinha o poder de me concentrar eu gostava de estudar.Nao sei se foi sindrome pos traumatica , alcool, ou o efeito do tempo, mas a verdade é que meus neuronios resolveram entrar de ferias. Eles tiraram um ano sabático.
Enquanto isso a única saída é tentar me divertir e exercitar meu cerebro com a musica, o que já é uma grande ajuda para evitar a senilidade futura.
Nunca imaginei que tocar tamborim fosse uma coisa tao complexa. Logo eu que tenho duas formaçoes perco em qualidade de toque para um sujeito que deve falar "Para mim fazer" e empinava pipa na laje , enquanto eu frequentava colegios caros . As vezes, quando tenho um resquicio de reliogisiade acho que tudo isso é mão de Deus par ver se eu nao fico com o nariz tao em pé.
Para piorar, eu não sou uma pessoa que goste de fazer alguma coisa mal , então eu estou ferrada,. aprender a tocar aquilo direito é uma questão de honra.
Mas vou voltar a estudar ,vou fazer um pos, em que? em Carnaval... Alguem conhece alguma que vai começar?
Da primeira vez que convidei Ana Paula e Junior para irem na roda do Samba bem, te vi no Antigamente eu ainda nem conhecia o Davis e só eu tocava tamborim. Lembro que acabamos no Pavão Azul.
Depois que eu vi as fotos da galera no primeiro sabado que o mestre Moyses começou a tocar esse ano nesse restaurante, quase morri de odio de nao ter ido sozinha e deixado a duplinha com suas pataniscas.
Pois é, no primeiro e terceiros sabados aa rua do Ouvidor 43, rola a roda de samba do mestre Moyses.e a turma volta e meia se reveza e tem sempre gente de nos la.
Eu nao lembro direito, mas acho que Junior e ana Paula estavam fora do Rio e acabei combinando com Davis, que havia conehcido la na Feijoada da Portela, como já falei. Alias amei Davis de cara: adorava samba , super animado, foi o unico que comprou a dieia de tocar tamborim de prima . Em outro contexto seriamos feito um para o outro, mas tenho que confessar o que toda a torcida do Flamengo já sabe: eu gosto mesmo é de um coroa.
Bom, recem amigos de infancia, Davis, o Mauricinho de Itaquera tinha como hospedes duas paulistas ou seriam gauchas? Ah nao lembro, porque nao presto atenção em mulher. Acabamos todos nos la na Rua do Ouvidor, mas como nao tinha lugar, ficamos no restaurante ao lado , a Toca do Baiacu.A Nadia, que eu nao sei se é gaucha ou paulista depois retornou ao Rio e esta no meu face. Alias se a pessoa nao estiver no meu face, fica difil de eu me lembrar o nome. A outra moça, pela maquiagem e produção tenho certeza que era paulista.
Ahh o meu aniversario,caiu no primeiro sabado, entao combinei e ate comprei um bolinho, mas choveu tanto que nao teve roda. Sendo assim, eu nao aumentei de idade...
Bom, como ja expliquei entrei na aula na ultima segunda de novembro de 2011 e eis que no sabado já era a festa de fim de ano. Como assim? Como vou a festa se nao conheco ninguem?
Entao ta combinado, parto eu sozinha de branco e com um gorro de papai noel, conforme mestre Ary mandou, detalhe mais curioso: Mestre Ary é judeu e é gemeo de mestre Moyses , mas e dai? Rolou um gorro de papai noel na festa .
Bom, nessa historia tem tres pessoas que foram anjos para mim: o adoravel casal Carla e Renato que se comprometeram a me fazer companhia e o coitado do Paulo, meu companheiro de batuke, que estava numa mesa com a namorada da epoca.
Euzinha, depois de passar quase uma hora , qua parecia um seculo, totalmente só na Far up encontro Paulo e namorada . Nao é que , na maior cara de pau , pedi para sentar na mesa deles e ainda , perguntei o nome dele que tinha me esquecido,
Bom, deu tudo certo porque a namorada dele era otima e ficamos conversando quando ele foi tocar com a galera. Eu nao sabia, nao levei meu tamborim. Carla e Renato tambem me fizeram companhia.Nessa epoca ainda não tinha os amigos do ritmo e no lugar havia um outro amigo, de quem eu fui lentamente me afastando depois dessa festa. Mas isso já e´outra historia...
( foto compartilhada do acervo da adoravel batuqueira Sleyda, que tambem nos registra generosamente em suas fotos.)
Davis contou como ele começou, mas eu nao contei como comecei: ja queria ha muito tempo tocar, mas uma lesao no braço me impedia.Resolvido isso, depois de catar pela internet fui parar no
Bangalafuemnga, o Banga para os intimos. Isso em agosto... , mas não conseguia me integrar. Entrava muda e saia calada, nao interagia com quase ninguem, que mundo estranho. logo eu!! Que falo como todo mundo!!Sem chance de tocar no carnaval.
Um amigo meu me levou para conhecerm num sabado chuvoso o Tambor carioca. Alias, o professor super bacana, mas a aula era sabado: oh preguiça e ia começar o verão.. e já era fim de novembro.. Chance zero de tocar no carnaval, o professor foi bem sincero.
Tambem, olha so a meta da pessoa: tocar no carnaval!!!
Numa conversa numa loja de instrumentos acabei sendo tentada a conhecer o Arytmetica do samba.Me lembro dele dizer, "pega o celular do Ary e conversa com ele porque nao esta podendo entra ninguem novo".Ein: Celular? Detesto falar no telefone. Meu negocio é olho no olho.
Parto eu , exausta do trabalho para Botafogo na maior cara dura, cheguei cedo la, encontrei o mestre Ary já afinando instrumentos. Me recebeu super bem.Ai , eu, na maior humildade peço para por meu nominho na lista de espera, dizendo que ja tocava em outro lugar, mas tava toda enrolada com o tal de carreteiro..
Milagre: apesar do carreteiro horroroso , eu consegui acompanhar varais batidas e entao pude naquele dia mesmo comecar numa turma que ja estava em andamento e mais milagre ainda: em fevereriro eu já estava tocando nos blocos, mas isso já é outra história...
Foi aqui que a coisa toda começou. Tinha combinado com o Junior de ir comer a feijoada da Tia Surica no Teatro Rival. O evento acontece no último sábado de cada mês. No dia que fomos, teve a grande presença da Velha Guarda da Portela.
Nesse dia conheci Renata, que nos presenteou com essa brilhante idéia de aprender tamborim. Vamos combinar, Renata é a mulher das idéias! Eu não sei quem é mais maluco aqui: A Renata com suas idéias mirabolantes, ou eu que compro todas as idéias dela.
Quanto ao evento, por ser no Teatro Rival, achei formal e comportado demais. Renata certamente adorou, até por conta da sua profunda admiração pela senioridade. Não digo que foi ruim, mas ainda quero ver a Portela na rua. Quanto morre? R$ 40,00 pela feijuca + samba. Agora a cervejinha lá dentro não é das mais baratas. Portanto se você toma uma cervejinha como eu, prepare a carteira.